Uma legião de consumidores resilientes à pandemia deu trabalho para valer aos maiores bancos do país. Bradesco e Santander participaram da jornada de pessoas físicas e famílias que não entregaram os pontos e decidiram ir à luta para empreender, garantir pequenos negócios e a casa própria. O crédito imobiliário e o financiamento de pequenas caminhonetes, motos, equipamentos de energia solar e agronegócios dispararam.

O abre e fecha da economia imposto pelo distanciamento social nos períodos de recrudescimento da Covid-19 no ano passado e neste ano provocou mudança de hábitos, mas não inibiu o vaivém de brasileiros por vitrines virtuais. Eles tampouco ignoraram facilidades para obter crédito. Em algumas linhas, contratados a juros historicamente baixos – caso do imobiliário.

Em 12 meses, até maio deste ano, todas as linhas dedicadas às pessoas físicas cresceram. Inicialmente, as operações foram puxadas por cartões de crédito que, para pagamento à vista, saltaram 40,6%, para um total de R$ 228 bilhões. Em valor nominal, o crédito imobiliário atingiu R$ 749,8 bilhões, expansão de 13,6% também em 12 meses. Financiamento para aquisição de veículos aumentou 10,9%, para R$226,7 bilhões, enquanto para a compra de outros bens disparou 40,7%, mas para um montante ainda modesto de R$ 17 bilhões. Caçula da turma, o microcrédito foi ampliado em 26,1% para R$ 8,5 bilhões e tirou muita gente do sufoco.

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* Imagens Divulgação

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